São Paulo, quinta-feira, 27 de julho de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
``O Barbeiro de Sevilha" estréia com sucesso no Teatro Municipal
WILLIAM LI
Para isso contribuíram não apenas a atuação dos cantores, mas também o bom desempenho da Orquestra Sinfônica Municipal, regida pelo maestro Isaac Karabtchevsky, e principalmente a encenação alegre e original de Angela Zabrsa, da Ópera de Viena. Além disso, a ópera foi executada num andamento rapidíssimo, tornando-se ágil e vivaz e exigindo muito dos cantores e instrumentistas. A grande diva da noite foi o mezzo soprano Patricia Spence, no papel de Rosina, que teve já a sua primeira ária (``Una voce poco fa") quase bisada. Nela, Spence revelou uma voz potente, cheia de energia e grande virtuosismo, acrescentando à partitura de Rossini ornamentos e improvisações surpreendentes. Spence procura reconstituir em suas apresentações um Rossini mais próximo de Mozart e do classicismo do que as interpretações românticas. Outra revelação foi Jean-François Lapointe como Fígaro. Todos os cantores se revelaram também ótimos atores, e nesse aspecto a encenação foi primorosa. Texto Anterior: Lonnie Brooks alterna gritos e sussurros em show ``familiar" Próximo Texto: Robert De Niro vira fera como boxeador em 'Touro Indomável' Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |