São Paulo, quinta-feira, 27 de julho de 1995 |
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Mosteiro aloja turistas no santuário ecológico
DIANA KOHLMANN
Em 1820, o santuário abriu suas portas para alunos, assim criando o colégio e seminário do Caraça. Quem cuidava do mosteiro eram os escravos. Mas, depois da Abolição da Escravatura (1888), quando a maior parte dos escravos que pertenciam à família Sampaio foi libertada, o prédio virou a Casa das Sampaias. Hoje a construção aloja turistas e o mosteiro é mantido por empregados. Mas quatro Sampaias continuam vivendo no mosteiro, ao lado da secretaria, onde os irresistíveis doces de uma Sampaia, Petrina Cláver, continuam à venda. A mais antiga das quatro é Rita de Jesus Lopes, conhecida como ``tia" Rita, de 92 anos, que há 70 vive exclusivamente para o santuário. Única sobrevivente de seus doze irmãos, desde pequena frequenta as missas no Caraça. Depois de mudar para a Casa das Sampaias, Rita passou a cuidar da roupa dos padres e alunos. Atualmente o mosteiro pertence à Congregação da Missão dos Padres Lazaristas. Está aberto diariamente das 7h às 17h para visitantes e, até as 21h, para hóspedes do Santuário do Caraça. (DK) Texto Anterior: Cerrado e floresta se misturam Próximo Texto: Arquitetura de São Paulo revela imigração Índice |
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