São Paulo, domingo, 30 de julho de 1995 |
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Honda programa volta triunfal à F-1
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Para tanto, gastará a temporada de 96 apenas com testes. A experiência, dispendiosa, só renderá frutos em 97, quando a Honda quer estrear de forma competitiva. Ao deixar a McLaren, em 1992, os japoneses acertaram um compromisso com o chefe da equipe, Ron Dennis, no qual se comprometiam a não fornecer oficialmente para outro time por quatro anos. Por esta razão, a Honda só se manteve no campeonato através da preparadora Mugen que, neste ano, fornece para a Ligier. O mesmo deve acontecer em 96. Mas a Ligier será preterida. O revezamento de Aguri Suzuki, piloto da fábrica, com Martin Brundle e o desgaste da disputa entre a Ligier e a Minardi irritaram a Honda. Já existe até lista para 96: Arrows, Minardi, Pacific e até Forti Corse, que tem capital brasileiro. A equipe própria, para 97, já existe. É a Dome, time da F-3.000 japonesa que deve, em breve, abandonar tal campeonato para se dedicar exclusivamente ao projeto. A Honda esperava contar com Ayrton Senna, morto em acidente em 94. A relação entre os japoneses e ele beirava a perfeição. No próximo ano, os pilotos serão os modestos Marco Apicella e Suzuki. O italiano já disputou um GP pela Jordan e corre pela Dome. O japonês deve deixar o Mundial. Os dois simularão toda a movimentação de um GP após as etapas do campeonato de 96. Dias após cada corrida, a Honda estacionará seus caminhões no circuito e fará um GP particular -sem risco de fiasco, como ocorreu na Indy-94. Em 97, Senna entraria no time para ganhar. Agora, será preciso achar outro campeão. (JHM) Texto Anterior: Hill é pole na Alemanha; Barrichello faz o 5º tempo Próximo Texto: Ferrari rejeita os seus pilotos Índice |
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