São Paulo, segunda-feira, 31 de julho de 1995
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Maioria quer correção salarial automática

DA REDAÇÃO

A maioria dos paulistanos prefere a correção automática de salários à livre negociação, segundo pesquisa do Datafolha.
Entre os 640 entrevistados, 64% optaram pela manutenção do reajuste automático na data-base.
Defendem a política do governo, de livre negociação salarial, 30% dos entrevistados.
Entre os peemedebistas, o apoio à correção automática é maior -70%. Já os simpatizantes do PSDB são os que mais escolheram a livre negociação -44%.
Entre os menos escolarizados -com formação até o primeiro grau-, 67% defendem a correção automática. A porcentagem cai para 60% quando se trata dos entrevistados com escolaridade até o segundo grau e sobe para 63% entre os com formação superior.
Os pesquisados com renda superior a 20 salários mínimos preferem a livre negociação: 48% optaram pela política do governo e 46%, pela correção automática.
Entre os entrevistados com renda até dez mínimos, o apoio ao reajuste automático é de 67%, subindo para 70% entre os com renda de 10 a 20 mínimos.
Os mais jovens -de 16 a 18 anos- são os mais favoráveis à livre negociação (36%).

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sobre a pesquisa do Datafolha à pág. 1-5

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