São Paulo, terça-feira, 1 de agosto de 1995 |
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Cidade faz estoques à espera do Erin
EDIANA BALLERONI
Ontem, por volta de 13h, todos os postos de gasolina e supermercados de Miami estavam lotados. As filas para abastecer os carros interditavam a US1 -estrada que corta toda a costa leste americana e ao longo da qual estão os bairros mais atingidos pelo furacão. A rede de supermercados Publix -uma das mais populares em Miami- estava com seu estoque de água mineral esgotado no final da tarde. O elegante shopping center The Falls -normalmente aberto até as 22h, severamente atingido pelo Andrew- fechou às 18h e esvaziou suas vitrinas. Não haverá aulas hoje em Miami. A ordem é permanecer em casa, em estado de alerta, para uma possível evacuação da região. A cidade foi dividida em três zonas, por ordem de perigo de devastação. A primeira a ser evacuada será a região de South Miami Beach. Ontem à tarde foram eliminados todos os pedágios das estradas que conectam o sul da Flórida com o norte, para garantir o fluxo. A região turísticas das Keys foi praticamente evacuada. Por recomendação do serviço de emergência local, quem tinha como se deslocar deixou as cidades. Era praticamente impossível encontrar gasolina no final da noite de ontem, em Miami. A cidade estava vazia e as pessoas seguiam a recomendação de acompanhar os noticiários. O próximo informe oficial era aguardado para as 23h (0h em Brasília). Com certeza, ninguém em Miami dormiu antes desse horário. Texto Anterior: Furacão força 650 mil a deixar Miami Próximo Texto: Países estudam como combater terrorismo Índice |
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