São Paulo, quarta-feira, 2 de agosto de 1995 |
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Bancos dos EUA querem participar da privatização
ANTONIO CARLOS SEIDL
A informação é de Gilbert Donahue, cônsul-geral-adjunto dos EUA, em São Paulo. O Banespa, cuja privatização está sendo decidida pelo Banco Central e governo de São Paulo, é o principal alvo da estratégia desses bancos, segundo Donahue. Para Donahue, a possibilidade de bancos estrangeiros poderem adquirir o controle acionário do Banespa dará ao governo estadual a oportunidade de obter o melhor valor de venda da instituição. ``A maioria dos bancos norte-americanos, de acordo com sua filosofia empresarial, quando decide atuar no exterior prefere estar em negócios que pode controlar." ``Desconhecendo a burocracia, as leis e a cultura do país, a parceria entre os bancos dos EUA e bancos privados nas privatizações dos bancos estaduais pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de sua entrada no Brasil". Ontem, a Folha publicou reportagem sobre a decisão do governo brasileiro de flexibilizar as restritivas regras para a atuação de bancos estrangeiros no país. Os bancos são: Crestar e Sovren, de Richmond (Virginia); Nations e First Union, de Charlotte (Carolina do Norte); Key, de Albany (Nova York); Republic, de Seattle (Washington); First National, de Chicago (Illinois) e Barnett, de Miami (Florida). Texto Anterior: Bisnetos Próximo Texto: Governo paulista deve acelerar ritmo de privatização neste ano Índice |
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