São Paulo, quinta-feira, 3 de agosto de 1995 |
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ACM perde em cargos na BA
XICO SÁ
Embora ACM tenha conquistado o Ministério das Minas e Energia no primeiro escalão, os seus adversários conseguem superá-lo no varejo do loteamento de cargos. Levantamento feito pela Folha revela que os ``inimigos do rei", como são conhecidos os adversários, dominavam até a tarde de ontem as diretorias de oito órgãos e empresas na Bahia. O esquema de ACM contabilizava para os seus aliados, também até ontem, a direção de quatro repartições ou empresas no Estado. ``O poder dele é grande, mas estamos tentando garantir o nosso também", disse o deputado federal Roberto Santos (PSDB-BA). O deputado venceu ACM ao indicar José Guilherme da Mota para a direção do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Para o deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), ACM perde em número de órgãos, mas ainda lidera, ``de longe", na soma dos orçamentos das diretorias que o seu esquema político ocupa. ``O problema é que ele quer tudo para o PFL e não admite perder qualquer espaço", disse. Embora ainda não tenha sido renovada no atual governo, a direção da Telebahia (Telecomunicações da Bahia) deve permanecer com o grupo político de ACM. O PMDB e o PSDB já ``jogaram a toalha" na luta por cargos na área.``Essa vai ficar 200 anos com ele (ACM)", diz o deputado João Almeida (PMDB-BA). Texto Anterior: FHC acolhe vetos sugeridos por ACM Próximo Texto: Crise política tem causa econômica Índice |
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