São Paulo, quinta-feira, 3 de agosto de 1995 |
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Corinthians reforça marcação na final
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Se a partida terminar em igualdade, haverá uma prorrogação de 30 minutos. Persistindo o empate, o Corinthians será campeão. O time obteve maior número de pontos em todo o campeonato do que o adversário (59 contra 58). O treinador, no entanto, não esconde que está preocupado com a marcação para o jogo de domingo. ``Não podemos dar moleza para o Palmeiras", disse Amorim. ``Nos últimos cinco minutos do primeiro jogo, relaxamos um pouco", admitiu. Ele tem pedido aos jogadores corintianos atenção na marcação. ``Demos um pouco de liberdade para o Edílson, o que não pode se repetir domingo. Ele é muito perigoso." Apesar de afirmar que o meia palmeirense não receberá marcação especial, Amorim acha que o volante Zé Elias terá que ficar mais recuado. ``O Zé Elias e o André Santos são volantes modernos. Eles vão e voltam, atacam e defendem", afirmou. ``Mas, como o Edílson ataca 80% do tempo e fica apenas 20% defendendo, o Zé terá que ficar mais preocupado mesmo com a marcação." Segundo ele, o Corinthians vai jogar para vencer. ``Vamos ser ofensivos, porque a vantagem dos empates é relativa. O empate é uma consequência. Mas jogar para vencer não significa dar liberdade para o Palmeiras". Outra preocupação do treinador é com o estado do gramado de Ribeirão Preto (319 km ao norte de São Paulo). ``Tenho dito que temos que jogar pelo alto, porque não dá para ficar tocando a bola num gramado como aquele." Amorim lembrou que os zagueiros palmeirenses são altos, contrastando com alguns atacantes do Corinthians, como Marques e Marcelinho. Antônio Carlos e Cléber, que formam a zaga adversária, têm 1,85 m e 1,81 m, respectivamente. Marques tem 1,74 m e o meia Marcelinho, 1,65 m. ``Apesar da vantagem dos zagueiros do Palmeiras na altura, confio nos nossos atacantes. Um jogador habilidoso como o Viola pode desequilibrar a partida a qualquer momento." O zagueiro Célio Silva também criticou o estado do campo. ``A gente tem que receber a bola e tentar passá-la rapidamente. O segredo é ir de encontro à bola e não ficar esperando que ela chegue até você", explicou. ``Num gramado como aquele, se você ficar dando toquinho para os lados, tudo pode acontecer." Texto Anterior: Notas Próximo Texto: Viola admite 'nervosismo' Índice |
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