São Paulo, quinta-feira, 3 de agosto de 1995
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Bariloche deixa cafonice e vira paraíso teen

LARISSA PURVINNI
ENVIADA ESPECIAL A BARILOCHE

Quando você pensa em Bariloche, lembra de quê? Frio, neve, esqui e famílias em férias? Esqueça essa parte por enquanto.
A cidade recebe 570 mil turistas por ano dos quais 170 mil são jovens estudantes.
Desde os anos 70, estudantes argentinos fazem viagens de formatura à cidade. Antes dos estudantes, a população de turistas jovens em San Carlos de Bariloche era composta por mochileiros.
Além do esqui, que tem seu principal centro de pistas no Cerro (monte) Catedral, os jovens são atraídos pelos esportes radicais, como o rafting (descida de rios em botes infláveis) e parapente (tipo de pára-quedas).
A vida noturna também é outro grande atrativo. As manhãs são praticamente perdidas. Muitos adolescentes passam a noite dançando e só acordam para almoçar.
Quando visitar a cidade, prepare o bolso. Nas boates, por exemplo, um drinque custa US$ 10.
A economia continua dolarizada e você pode optar por levar dólares ou pesos para fazer suas compras.
Outro problema é a dificuldade em conseguir telefonar para o Brasil. O único telefone que faz ligações a cobrar fica no centro cívico da cidade. Outros serviços telefônicos cobram US$ 3 por minuto.
Mesmo com sono ou de ressaca -a legislação argentina proíbe a venda de bebidas alcoólicas a menores- não deixe de observar as belas paisagens.

LEIA MAIS
Sobre Bariloche nas págs. 6-12 a 6-14

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