São Paulo, sexta-feira, 4 de agosto de 1995
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Dirigente usa a excursão da seleção para 'fazer política'

MÁRIO MAGALHÃES
EM LOS ANGELES

O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, vai usar a excursão da seleção brasileira à Ásia para ganhar dinheiro e reforçar suas alianças políticas.
A entidade vai receber, no total, US$ 2 milhões pelos amistosos do dia 9, contra o Japão, e do dia 12, contra a Coréia do Sul.
Pela primeira vez desde que se tornou dirigente da CBF, Teixeira faz rodízio de chefes de delegação na mesma viagem.
Para o jogo contra a seleção japonesa, o presidente do Santos, Samir Abdul Hak, é o chefe.
Na partida contra a seleção sul-coreana, o chefe da delegação será o presidente do Fluminense, Arnaldo Santhiago. O patrocinador principal do time carioca é a multinacional coreana Hyundai.
O outro convidado na excursão é o presidente da Federação de Futebol do Rio, Eduardo Vianna.
O técnico Mário Zagallo já definiu o time que começa a partida contra o Japão: Gilmar; Jorginho, André Cruz, Ronaldão e Rodrigo; César Sampaio, Dunga e Zinho; Juninho; Edmundo e Giovanni.
Depois da excursão à Ásia, o preparador físico, Luiz Carlos Prima, passará a acumular a função de auxiliar-técnico de Zagallo.
O treinador disse à Folha que quer testar o meia Beto nesta excursão.
Zagallo concedeu entrevista no aeroporto de Los Angeles (EUA), onde a delegação fez escala ontem pela manhã.
A chegada a Tóquio estava prevista para 1h de hoje.

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