São Paulo, domingo, 6 de agosto de 1995
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Ribeirão elege Corinthians e teme violência

DA REPORTAGEM LOCAL

A maioria dos ribeirão-pretanos teme a violência, dentro ou fora do estádio, no jogo de hoje entre Corinthians e Palmeiras, segundo o Datafolha.
A chance de haver conflito na cidade por causa da decisão é ``grande" para 39% e ``média" para 34%, enquanto apenas 25% a consideram ``pequena".
O risco de um incidente no estádio Santa Cruz, local da partida, é ``grande" para 43%, ``médio" para 29% e ``pequeno" para 25%.
O receio é maior entre os jovens de 16 a 25 anos. Nessa faixa etária, 56% acham grande o perigo de uma briga no estádio.
A primeira partida das finais, no domingo passado, foi marcada por um conflito entre policiais e jogadores do Corinthians, após o jogo.
No entanto, a maioria esmagadora (87%) acha positiva a ida da decisão a Ribeirão Preto, provocada pela interdição dos principais estádios da capital paulista. Apenas 10% consideram a mudança ruim para a cidade.
A pesquisa foi realizada em Ribeirão Preto no dia 2 de agosto. Foram entrevistadas 420 pessoas.
O Corinthians parece ter a maior torcida da cidade. A pesquisa mostra que 39% vão torcer pelo time comandado por Eduardo Amorim. Pelo Palmeiras, 31%.
A margem de erro da pesquisa, é de cinco pontos percentuais, para mais ou para menos.
Além disso, o favoritismo é do Corinthians para 52% dos entrevistados. Acreditam no Palmeiras 39%, enquanto 9% não sabem dizer quem é o favorito.
Os torcedores do Corinthians estão mais confiantes na vitória: são 97%, contra ``apenas" 88% dos palmeirenses.
Muitos torcedores afirmam que a cidade é um reduto de palmeirenses. Mas, em Ribeirão, predominam os corintianos (27%). Vêm em seguida, diz a pesquisa, são-paulinos (21%), palmeirenses (15%) e santistas (5%).

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