São Paulo, segunda-feira, 7 de agosto de 1995
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Paraibano fala até para a Venezuela

XICO SÁ
DO ENVIADO A RIBEIRÃO PRETO

``Hoje serei ouvido na floresta amazônica e até na Venezuela", dizia Paulo Roberto Florêncio, 39, 20 segundos de grito de gol, narrador da Rádio Borborema, de Campina Grande (PB).
Ele viajou 3.000 km, com o companheiro de equipe Abílio José (repórter de pista), para transmitir a final de ontem.
Além de mandar o seu grito para a Paraíba, Florêncio fez um acordo com a Rádio Difusora de Boa Vista (Roraima), para quem também transmitiu o jogo.
Daí vinha o orgulho de estar narrando Corinthians x Palmeiras também para a Amazônia.
``Garimpeiro e índio hoje vão tomar porre na selva ouvindo a Borborema", dizia. ``Não vai ter para mais ninguém".
A farra da rádio paraibana só não foi completa por um detalhe: o repórter Abílio José não conseguiu credencial para fazer o seu trabalho de dentro de campo.
Lá do alto, na arquibancada, descrevia anatomicamente cada ``canelada" dos beques alviverdes e alvinegros.
Para transmitir a final, a Borborema gastou R$ 2,5 mil, incluindo passagens aéreas até São Paulo. Essa façanha foi bancada por um grupo de dez empresas, incluindo a Parmalat, patrocinadora do Palmeiras.
(XS)

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