São Paulo, terça-feira, 8 de agosto de 1995![]() |
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Ausente, Roseana ataca a reforma e a reunião
CRIS GUTKOSKI
Ela discorda da criação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) federal e o fim da autonomia dos Estados para fixar a alíquota do ICMS. A governadora disse que faltou ao encontro por estar indisposta, com suspeita de pneumonia, e também por acreditar que ``estas reuniões não frutificam". A seguir os principais trechos da entrevista: Agência Folha - Quais as vantagens e desvantagens da reforma tributária? Roseana Sarney - Essa é uma discussão ``em branco" porque nós ainda não recebemos a proposta do governo, só temos um conhecimento informal. Se a proposta do governo é centralizar a arrecadação de impostos, a minha é descentralizar, para fortalecer os fundos de participação dos Estados e municípios. O ICMS compõe o nosso fundo. Se eles tornarem o imposto federal, nós vamos perder receita. Agência Folha - A sra. defende a autonomia dos Estados para fixar a alíquota do ICMS? Roseana - Defendo, nós estamos numa federação. A administração moderna é descentralizada. O governo federal já fez isso com as verbas para as escolas e saúde. Agência Folha - O governo propõe fixar o ICMS nos Estados a partir de 98. Roseana - Mas eu sou contra. Numa república federativa os Estados têm de ter autonomia para se desenvolver, pelo menos isso. Agência Folha - É difícil criticar o governo federal de dentro do PFL? Roseana - A gente critica e a gente elogia. O arrocho já está muito grande e o governo tem que mudar esta visão. Texto Anterior: Programa já era genérico Próximo Texto: PNBE e CUT vão fazer 'grande manifestação' Índice |
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