São Paulo, quarta-feira, 9 de agosto de 1995
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Professora é presa por violar telefone público

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SOROCABA

A professora primária Adilene Aparecida Rocha, 28, foi presa no último domingo em Pereiras (205 km a oeste de São Paulo), acusada de violar um telefone público da cidade para fazer ligações sem depositar ficha.
Segundo a Telesp (Telecomunicações de São Paulo), a professora usava uma chave idêntica à utilizada pela companhia para abrir os aparelhos.
Com o aparelho aberto, ela colocava um pedaço de madeira na canaleta que conduz as fichas telefônicas para um cofre, impedindo que as fichas caíssem nesse cofre.
``Com a canaleta fechada, a ficha nunca ia para o cofre e ela podia ficar falando o dia inteiro e depois ainda pegar a ficha de volta", afirmou o gerente de segurança da Telesp, Aurílio Pontes Júnior, 44.
Segundo a polícia, a professora foi presa em flagrante e confessou o crime. Ela ficou um dia presa na cadeia de Itatinga (220 km a oeste de São Paulo) e foi libertada. Procurada pela Folha na cadeia, Rocha não quis dar entrevista.

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