São Paulo, sexta-feira, 11 de agosto de 1995
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Instituto prevê expansão da malária no PA

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

A malária pode atingir 300 mil pessoas no Pará em 1995, segundo o Instituto Evandro Chagas, órgão do Ministério da Saúde que pesquisa doenças tropicais.
As estimativas apontam um crescimento de 78% em relação aos 168 mil casos de 94.
Em Belém, capital do Estado, foram registrados no ano passado 1.679 casos. Neste ano, podem chegar a 2.000.
Nas áreas invadidas na cidade -quase 300 locais de ocupação irregular- o risco de contrair a doença é maior.
``Falta saneamento e a concentração de pessoas é grande", explica o médico José Maria de Souza, 63, coordenador do Programa de Malária do instituto.
A secretária de Saúde do Estado, Elisa Vianna Sá, confirmou as previsões e disse que até junho houve cerca de 70 mil casos.
Com o fim das chuvas, a incidência aumenta no segundo semestre. Para tentar evitar a proliferação da doença, o governo lança no dia 23, em Marabá (600 km ao sul de Belém), o Plano de Combate à Malária, que pretende localizar e tratar os doentes.
Agentes de saúde estarão atuando nas 39 regiões mais críticas. Será borrifado inseticida para eliminar o mosquito transmissor. A malária é causada por um protozoário do gênero plasmodium.

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