São Paulo, domingo, 13 de agosto de 1995
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EUA mantêm hegemonia no atletismo

DA REPORTAGEM LOCAL

O 5º Campeonato Mundial de Atletismo chega ao seu final hoje, em Gotemburgo, Suécia, e apresenta os Estados Unidos na ponta do quadro geral de medalhas.
No Mundial anterior, em Stuttgart, na Alemanha, há dois anos, o time dos EUA também liderou o quadro de medalhas, com 26 (13 ouros, 7 pratas e 6 bronzes).
Sem o cômputo das medalhas de ontem e de hoje, a equipe norte-americana já estava com sua hegemonia mantida. Nas sete rodadas iniciais, garantiu 13 medalhas (8 ouros, 2 pratas e 3 bronzes).
A Itália, 21ª em Stuttgart (3 pratas e 1 bronze), desta vez subiu para a disputa da vice-liderança (2 ouros, 2 pratas e 1 bronze) com Portugal (2 ouros e 1 bronze), Alemanha (2 ouros) e Ucrânia (2 ouros).
A decepção ficou por conta da China, 2ª em Stuttgart (4 ouros, 2 pratas e 2 bronzes) e que, em Gotemburgo, até anteontem, havia subido só uma vez no pódio para receber modesta medalha de prata.
Hoje, a nona e última etapa tem nove finais: masculino - dardo, 4 x 100 m, 4 x 400 m, 1.500 m e 5.000 m; mulheres - salto em altura, 800 m, 4 x 100 m e 4 x 400 m.
Ontem, os destaques eram a maratona e o salto em distância.
Nesta última, ocorreria o duelo entre o recordista mundial (marca de 8,95 m) Mike Powell, dos EUA, e o cubano Iván Pedroso, que recentemente saltou 8,96 m, marca não homologada porque a presença de uma pessoa perto do aparelho que aponta a velocidade do vento poderia ter prejudicado aquele controle.
O ucraniano Sergei Bubka, que ganhou o salto com vara no Mundial pela quinta vez consecutiva, e o norte-americano Michael Johnson, primeiro atleta a vencer os 200 m e 400 m em grande competição como Mundial ou Olimpíada, foram atrações do torneio.
Também se sobressaíram os atletas que marcaram recordes mundiais: o britânico Jonathan Edwards, no salto triplo (18,29 m), a norte-americana Kim Batton, nos 400 m com barreiras (52s61), e a ucraniana Inessa Kravets, no salto triplo (15,50 m).

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