São Paulo, domingo, 13 de agosto de 1995 |
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se poupe com eutonia
HELOISA HELVECIA Equilíbrio, energia, consciência corporal. Parece conversa-cabeça, não é. A eutonia, ao contrário, ataca clichês -aqueles que imprimem rigidez no corpo da gente. O nome vem de tônus -contração muscular contínua.O objetivo da terapia é regular as tensões do corpo, para que se atinja um estado de alerta diferente e se responda aos estímulos do meio gastando menos energia e rendendo mais. O estresse cria "fixações tônicas" -tensões em várias partes do corpo, que vão ficando duras, impossíveis de relaxar (quadris, ombros, mandíbula etc.). A terapia usa a força de movimento dos ossos, não dos músculos -daí a economia energética. A base é a estrutura corporal formada por pele e ossos. Nas aulas, o terapeuta, através de "toques corporais", tenta ajudar o aluno a achar seu equilíbrio. "A pessoa se torna responsável por sua saúde e seu corpo", explica a eutonista Ana Maria Quezada. A diferença em relação a outras terapias corporais é que o padrão -de postura, equilíbrio, movimento- é estabelecido de dentro para fora: a própria pessoa se reestrutura. "Cada um acha seu eixo, que não é rígido, embora baseado nos eixos anatômicos". Como os pontos de apoio do corpo são trabalhados, a postura melhora. Outros ganhos: redução da ansiedade, aumento da disposição, movimentos mais livres, circulação eficiente. Cada sessão custa de R$ 50 a R$ 100. H.H. fonte: Ana Maria Quezada, terapeuta eutonista. Tel. (011) 62-6308 Texto Anterior: chega de riso amarelo Próximo Texto: o nada que você queria saber Índice |
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