São Paulo, domingo, 20 de agosto de 1995
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Coluna Joyce Pascowitch

JOYCE PASCOWITCH
DOS DOIS.

PRONTA ENTREGA
Aladim Bauhaus
Apesar do sobrenome alemão -herdado do pai- e dos genes austríacos -presente da mãe-, o que ele gosta mesmo é de brasilidad. Explícita ou à meia-luz. Seus trabalhos não negam: madeira, elementos indígenas, um pouco de folclore e artesanato com cara e jeito de Brasil. Até ossinhos de galinha já viraram base dos desejados objetos de Guinter Parschalk. Iluminado por natureza, ele resolveu tirar os outros da escuridão. Suas luminárias já conquistaram vitrines, quartos e salas de muitos bacanas por aí. Mas ele faz mais. Como arquiteto e projetista, desenvolve plantas e produtos. De tudo um pouco -até aparelhos hospitalares. Quando não está entre pranchetas e computadores em seu atelier Radix, cuida de sua mais nobre criação: o pequeno Nicolas, o pimpolho que assina com a atriz Cristina Mutarelli. Que ninguém é de ferro.
*
Uma idéia luminosa:
A noite.
Quem vive aceso:
Os desapagados.
Prêmio Lampadinha:
Para Bill Gates.
Com quem gostaria de estar à meia-luz?
Com a Cristina.
Para quem faria um abajour lilás?
Para Madonna.
Palco iluminado:
Luna Luna, um parque de diversões poético em Hamburgo.
Luz do sol ou luz da lua?
Quem você despacharia para o buraco negro?
A Eletropaulo.
Quem é vagalume?
Flavia Moraes.
Uma lanterna mágica:
Fura del Baus.
Para onde você iria à velocidade da luz?
Para o buraco negro.
Qual a melhor hora para ligar o farol?
Depende da cor -a qualquer hora.
Há luz no fim do túnel?
Muitas.

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