São Paulo, segunda-feira, 21 de agosto de 1995
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Visita danificará tumba egípcia, dizem cientistas

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A idéia do governo egípcio de abrir a tumba da rainha Nefertari ao público está provocando uma discussão entre os que a defendem como forma de resgatar a indústria turística do país e os que afirmam que isso destruiria o monumento.
Os visitantes terão de vestir máscaras e cobrir os sapatos para proteger as delicadas pinturas da tumba de 3.200 anos.
Nefertari -que significa "a mais bela"- foi esposa do faraó Ramsés 2º, que governou o Egito de 1304 a.C. a 1236 a.C. Nesse período, o Egito passava por uma fases de grande desenvolvimento.
A tumba da rainha foi construída dentro de uma montanha no Vale dos Reis -onde estão as principais tumbas do período faraônico, perto de Lúxor.
Ladrões descobriram a tumba antes dos arqueólogos -desapareceu, entre outras coisas, a própria múmia de Nefertari. A tumba foi redescoberta em 1906 pelo italiano Ernesto Schiaparelli.
Suas pinturas ocupam 160 m². Cientistas acreditam que o uso de máscaras cirúrgicas não é suficiente para protegê-las.

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