São Paulo, segunda-feira, 21 de agosto de 1995
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Portuguesa empata sem gols em Recife

LUCIANA LEÃO
FREE-LANCE PARA A FOLHA, EM RECIFE

A Portuguesa empatou ontem com o Sport em 0 a 0, no estádio da Ilha do Retiro, no Recife (PE), em sua estréia no Campeonato Brasileiro de 95.
O jogo foi equilibrado, mas foi o time pernambucano quem criou as melhores chances de gol, principalmente no primeiro tempo.
A equipe paulista permitiu constantemente o avanço dos jogadores adversários.
O Sport marcou a defesa da Portuguesa nos primeiros 30 minutos. Em 10 minutos de jogo, criou pelo menos três boas chances de gol.
Dominando o meio-campo, o time pernambucano aproveitava as descidas do lateral-esquerdo da Portuguesa, Zé Roberto, para atacar pela direita com Ayupe.
A Portuguesa, recuada e com quatro jogadores na intermediária, limitava-se a tentar contra-ataques com Zinho, ex-atacante do Sport.
Com menos de 20 minutos de jogo, a equipe rubro-negra chutou duas bolas na trave, com o zagueiro Adriano e o volante Dário.
O time, porém, insistia nas jogadas pelo alto, o que levou o técnico Givanildo Oliveira a pedir que seus jogadores tocassem mais a bola.
``Sabíamos que o Sport iria pressionar desde o começo e, por isso, entramos no campo com cautela", disse o meia defensivo Capitão, da Portuguesa.
A equipe paulista só conseguiu equilibrar a partida a partir dos 30min do primeiro tempo, quando adiantou seu meio-campo e forçou o Sport a recuar.
``Se mantivéssemos o ritmo do início do jogo, poderíamos ter ganho a partida", lamentou Givanildo Oliveira.
No segundo tempo, a Portuguesa voltou mais ofensiva. Criou boas chances de gol, com o centroavante Flávio, substituído mais tarde por Leandro.
Mas foi o goleiro da equipe paulista, Neneca, o grande destaque do jogo. Ele defendeu pelo menos sete chutes do ataque pernambucano, como o de Alex, no final da partida.
O juiz sergipano Sidrack Marinho teve muito trabalho durante a partida. No total, distribuiu nove cartões amarelos e expulsou dois jogadores.
Para o técnico da Portuguesa, Levir Culpi, o juiz foi ``rigoroso" nos cartões. Já o treinador do Sport reclamou que Marinho deixou de marcar um pênalti a favor de seu time.
Givanildo considerou o resultado ``injusto", principalmente pelo que os jogadores fizeram no segundo tempo. ``Chutamos na trave, não aproveitamos a chance."
Culpi disse que o empate foi ``um bom resultado, principalmente pelas circunstâncias de começo de campeonato".

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