São Paulo, segunda-feira, 21 de agosto de 1995 |
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Teens querem salvar o Brasil na Olimpíada
CÉLIA ALMUDENA
Eles fazem parte de uma geração de jovens atletas que vão tentar mostrar em Atlanta, EUA, que as chances de vitórias não estão restritas às olimpíadas de 2000 e 2004, como prevêem alguns dirigentes esportivos brasileiros. A história do Brasil em jogos olímpicos não é das mais animadoras. Até hoje, o país só conseguiu 39 medalhas. É pouco. Robert, Danielle (veja texto abaixo) e Márcio devem passar por provas de classificação ou torneios pré-olímpicos para garantir a participação em Atlanta-96. Robert veleja na classe Laser e é o atual campeão mundial e pan-americano. ``Ele já está praticamente classificado. Se não for o Robert, quem deve disputar a Laser pelo Brasil é o Peter Tanscheit", diz José Fernando Ermel, 53, assessor da Federação Brasileira de Vela e Motor. Segundo ele, as classes Laser e Star têm chances acima de 80% de trazer medalha. ``Só uma fatalidade pode impedir isso." ``São boas as perspectivas de trazer medalha. Tenho boas chances", diz Robert, que estuda administração de empresas e deve perder um semestre da faculdade caso se classifique para Atlanta. Márcio não está tão otimista quanto à sua ida para Atlanta. Ele disputa provas de salto em distância e diz que outros quatro brasileiros têm chances de obter o índice (8 m) -marca mínima, definida pelo COB, que os atletas devem conseguir para garantir a participação em olimpíadas. ``Acredito que é muito cedo para pensar em pódio. Nessa Olimpíada, acho que ainda não dá para trazer medalha. Mas, quero ser um dos finalistas", diz Márcio. ``Realmente é cedo para saber quem vai trazer medalha. Ainda não temos todos os atletas e esportes selecionados. Mas eu diria que o iatismo, o judô e os nadadores de revezamento podem trazer alguma medalha", diz Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro). Cerca de 300 pessoas formarão a delegação brasileira para a Olimpíada de Atlanta, que começa em 19 de julho e acaba em 4 de agosto de 1996, nos Estados Unidos. Próximo Texto: Danielle quer ouro nos EUA Índice |
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