São Paulo, quarta-feira, 23 de agosto de 1995 |
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General Motors retoma produção em São José
MARIA REGINA ALMEIDA
A GM demitiu 583 empregados na fábrica de São José, a maioria na produção -541. Após o anúncio das demissões, os funcionários da GM entraram em greve. Segundo o sindicato, a paralisação seria por tempo indeterminado, mas acabou na manhã de ontem. Para o sindicato, algumas demissões foram irregulares. Segundo o diretor do sindicato, Luiz Carlos Prates, a GM admitiu a possibilidade de rever possíveis irregularidades cometidas nas dispensas, como a demissão de empregados com estabilidade. A GM informou ontem que as demissões são irreversíveis. Segundo o sindicato, outro motivo que determinou o fim da greve foi a não-adesão dos funcionários da fábrica de São Caetano. Prates disse que o fim da greve não acaba com a mobilização dos trabalhadores da GM contra a possibilidade de novas demissões. As demissões na GM podem fazer parte de estratégia da montadora para redução de custos, segundo avaliação do sindicato. A diretoria do sindicato informou que a GM implantou um programa de redução de custos na última sexta-feira, com o aumento dos preços cobrados nas refeições e transporte dos empregados. A GM de São Caetano, por exemplo, aumentará até 451,2% o preço da refeição e 280,9% o valor cobrado pelo transporte oferecidos aos seus 10.470 funcionários a partir de 1º de setembro. Amanhã, em São Bernardo, a partir das 10h, acontece o protesto ``Brasil, Caia na Real", organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABCD. Texto Anterior: Governo faz reajuste nas cotações do dólar Próximo Texto: GM descarta chance de voltar atrás em demissões Índice |
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