São Paulo, quinta-feira, 24 de agosto de 1995 |
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Basquete do Brasil faz hoje 'prova de fogo'
EDGARD ALVES
Os porto-riquenhos, invictos nos primeiros quatro jogos, praticamente estão garantidos nas semifinais. Os brasileiros dependiam de uma vitória contra o Canadá (o jogo estava programado para ontem à noite) para também ficar perto de uma das quatro vagas. As quatro melhores entre as oito equipes da segunda fase passam às semifinais, no sábado, quando a primeira jogará contra a quarta e a segunda contra a terceira. Os vencedores decidem o título domingo e os perdedores, a última das três vagas para Atlanta-96. Contra Porto Rico, o Brasil vai lutar contra a melhor dupla de rebotes no torneio: o ala/pivô José ‘Piculin’ Ortiz e o pivô Ramon Rivas, com médias de 10,8 e 9,6 por jogo em seis partidas. “É um adversário difícil, mas o Brasil sempre se dá bem contra Porto Rico”, disse o pivô Israel, principal jogador do Brasil para combater Ortiz (31 anos e 2,08 m) e Rivas (29 anos e 2,08 m). Israel (35 anos e 2,06 m) passou as últimas dez temporadas jogando na Itália e está adaptado ao jogo forte, de disputa de rebotes. “Rivas e ‘Piculin’ são fortes e experientes. Conheço-os bem, embora não tenha visto Porto Rico neste Pré-Olímpico”, disse Israel. Além de Ortiz e Rivas, Porto Rico tem como destaque o armador Georgie Torres (37 anos e 1,93 m), que já jogou na equipe da cidade paulista de Jales. Torres comanda com segurança o ritmo de jogo do time e arremessa bem. “O Brasil conta com a vantagem de ter um banco (jogadores reservas) mais ao nível dos titulares. O Rogério, por exemplo, tem sido pouco explorado, mas se dá bem quando entra”, afirmou. “Quando o Maury e o Israel produzem, o Brasil não perde.” O técnico porto-riquenho Flor Melendez, que está em Neuquén apenas acompanhando o torneio, disse que Brasil e Porto Rico mostram um jogo “inconsistente”. “Os jogadores altos do Brasil precisam bloquear mais para facilitar o jogo do Oscar”, disse Melendez, que dirigirá o time paulista do Corinthians, nesta temporada. Retrospecto: o Brasil venceu Porto Rico 47 vezes e perdeu 23 nos 70 jogos que já disputaram. Desde 77, quando Oscar chegou à seleção, foram 47 jogos, com 31 vitórias brasileiras. Em 95, o Brasil ganhou nas duas vezes que se encontraram: 102 a 88, no Pan-Americano; 129 a 106, amistoso. Equipes prováveis: Brasil - Israel, Pipoca, Oscar, Fernando e Maury (técnico - Ary Vidal); Porto Rico - Ramon Rivas, “Piculin” Ortiz, Jerome Mincy, Pablo Alicea e Georgie Torres (técnico - Carlos Morales). NA TV Globosat, ao vivo, às 22h Texto Anterior: Notas Próximo Texto: Time continua desfalcado Índice |
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