São Paulo, segunda-feira, 28 de agosto de 1995
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Pilotos vivem situações dramáticas na pista

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
DO ENVIADO A SPA

Cheio de situações dramáticas. Assim foi o GP da Bélgica de F-1, ontem, em Spa-Francorchamps.
A corrida de Jean Alesi, da Ferrari, por exemplo, durou quatro voltas. O suficiente para lutar pela liderança, parar nos boxes com problemas de suspensão, voltar à pista e abandonar.
Deixou o carro chorando e foi consolado por Bernie Ecclestone, o ``todo-poderoso" presidente da Foca (associação de construtores).
O piloto francês reclamou do tratamento que vem recebendo da escuderia italiana desde que ficou evidente a sua negociação com a Benetton para a próxima temporada, já acertada.
Eddie Irvine, da Jordan, levou um susto. Na 21ª volta, parou para trocar pneus e reabastecer.
A válvula instalada na boca do tanque de seu carro deixou escapar combustível.
Irvine chegou a arrancar, mas quando viu um dos mecânicos correr com um extintor, parou e desceu do carro, que já estava em chamas. O fogo foi debelado imediatamente e ninguém se feriu.
``Tive problemas para tirar o cinto. Mas um dos mecânicos me ajudou", afirmou o irlandês.
A válvula que causou o problema vai ser avaliada pela Intertechinique, empresa francesa que fornece o equipamento.
O outro piloto da equipe, o brasileiro Rubens Barrichello, passou por problemas também.
Foi obrigado a para após 18 voltas para reatar seu cinto, que havia se soltado.
``A equipe me pediu para tentar aguentar mais duas voltas solto no banco pois, assim, eu não teria que parar mais. Mas estava difícil. Tive que parar", afirmou.
Barrichello parecia decepcionado, mesmo alcançando, no fim da corrida, a sexta colocação.
(JHM)

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