São Paulo, terça-feira, 29 de agosto de 1995
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Supremacia militar tornou a paz possível, diz deputada israelense

DA REDAÇÃO

Em debate promovido pela Folha na última quarta, a deputada israelense Yael Dayan expôs o ambiente em que se conduz o processo de paz no Oriente Médio.
Filha do general Moshe Dayan (1915-81), Yael afirmou que as negociações só se tornaram possíveis devido à supremacia militar de Israel e ao reconhecimento desse fato pelos dirigentes árabes.
Acompanhada à mesa pelo economista Paul Singer e pelo jornalista Clóvis Rossi, Dayan comentou o recente atentado em Jerusalém. Disse que aqueles realmente interessados na paz não podem se render a esse tipo de provocação.
Grupos extremistas, tanto israelenses (colonos judeus) como palestinos (como o Hamas, Movimento de Resistência Islâmica), opõem-se à criação de um Estado palestino nos territórios ocupados de Gaza e Cisjordânia.
Membro do Partido Trabalhista, Dayan disse que, ao se aproximarem as eleições gerais em Israel (novembro de 1996), a violência tende a aumentar na região.
Ao defender a autonomia política dos territórios ocupados, Dayan foi indagada das potencialidades econômicas que garantiriam a sobrevivência do Estado palestino.
A saída exposta pela deputada baseia-se no modelo econômico israelense: agricultura, indústria de ponta e doações internacionais.

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