São Paulo, terça-feira, 29 de agosto de 1995 |
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Bolsa paulista registra maior índice do ano
RODNEY VERGILI
O indicador da Bolsa paulista chegou a registrar alta de 2,14% no período da manhã, mas recuou no período da tarde com o adiamento da solução para o Banespa, a queda no índice Merval da Bolsa de Buenos Aires (recuo de 1,33%) e as demissões terem superado as contratações em 12 meses (segundo a Fiesp). A fusão do Chase com o Chemical Bank nos Estados Unidos repercutiu de maneira positiva no índice da Bolsa de Nova York e no indicador da Bolsa paulista no período da manhã. O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechou em baixa de 0,16%. As ações do Banco do Brasil estiveram entre as maiores baixas ontem na Bolsa paulista. Os papéis Brasil ON (ordinárias nominativas) tiveram queda de 2,0% e os PN recuaram 1,8%. O Banco do Brasil anunciou prejuízo acumulado de R$ 3,1 bilhões (252.032 carros Gol Plus zero) nos primeiros sete meses do ano. A diretoria informou que o BB deverá fechar o ano com prejuízo, apesar do programa de ajuste com demissões voluntárias, fechamento de agência, recuperação de créditos e investimento em tecnologia. A intervenção do Banco Central no Banco Econômico provocou melhoria na captação do Banco do Brasil. Segundo o BB, em agosto até o dia 24, a captação em depósitos à vista, poupança, CDBs e fundos de investimento já aumentou R$ 1,8 bilhão no período. As taxas de juros caíram no mercado futuro para setembro de 3,39% na sexta-feira para 3,37% ontem, repercutindo a queda na taxa de inflação apurada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). A tendência é de que o índice de inflação calculado pela Fipe fique abaixo de 2% este mês. As cotações do dólar comercial tiveram ligeira alta. Segundo operadores, houve maior pressão de compra de dólares ontem com as saídas superando as entradas. JUROS Curto prazo Os cinco maiores fundões renderam, em média, 0,124%. Segundo a Andima, a taxa do over ficou, em média, em 4,89% para dias úteis, projetando rendimento de 3,83% no mês. No mercado de Certificados de Depósito Interbancário (CDIs), as taxas de juros ficaram, em média, a 4,84% ao mês, projetando rentabilidade de 3,81%. As cadernetas que vencem dia 1º rendem 3,1175%. CDBs prefixados de 30 dias negociados ontem: entre 30% e 51,5% ao ano. CDBs pós-fixados de 122 dias entre 14% e 16% ao ano mais TR. Empréstimos Empréstimos por um dia (``hot money") contratados ontem: a taxa média foi de 5,52% ao mês, projetando rentabilidade de 4,46%. Para 30 dias (capital de giro): entre 52,5% e 115% ao ano. No exterior Prime rate: 8,75% ao ano. AÇÕES Bolsas São Paulo: alta de 1,25%, fechando com 45.149 pontos e volume financeiro de R$ 207,21 milhões. Rio: valorização de 0,7%, encerrando a 19.800 pontos e movimentando R$ 17,54 milhões. Bolsas no exterior Em Nova York, o índice Dow Jones fechou a 4.594,00 pontos. Em Londres, foi feriado. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com 17.847,29 pontos. DÓLAR E OURO Dólar comercial (exportações e importações): R$ 0,948 (compra) e R$ 0,949 (venda). Segundo o Banco Central, no dia anterior, o dólar comercial foi negociado, em média, por R$ 0,946 (compra) e por R$ 0,948 (venda). ``Black": R$ 0,950 (compra) e R$ 0,955 (venda). ``Black" cabo: R$ 0,949 (compra) e R$ 0,952 (venda). Dólar-turismo: R$ 0,920 (compra) e R$ 0,950 (venda), segundo o Banco do Brasil. Ouro: alta de 0,17%, fechando a R$ 11,60 o grama na BM&F. Câmbio contratado O saldo de fechamento de câmbio comercial (exportação menos importação) acumulado no mês até o dia 25 foi positivo em US$ 1,271 bilhão. As entradas financeiras foram maiores que as saídas de dólares em US$ 4,089 bilhões. O saldo total está positivo em US$ 5,361 bilhões. No exterior Segundo a ``UPI", ontem, em Frankfurt, o dólar foi cotado a 1,4618 marco alemão. Em Tóquio, o dólar foi cotado a 96,45 ienes. Em Londres, foi feriado. FUTUROS No mercado de DI (Depósito Interfinanceiro) da BM&F, a projeção de juros para agosto fechou a 3,81% no mês e para setembro a 3,37% no mês. No mercado futuro do índice Bovespa, a cotação para outubro ficou a 45.400 pontos. No mercado futuro de dólar, a moeda norte-americana para agosto fechou a R$ 0,950 e a R$ 0,964 para setembro. Texto Anterior: Nec compra empresa de telecomunicações Próximo Texto: Feira de cosmética deve faturar US$ 150 mi Índice |
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