São Paulo, quarta-feira, 30 de agosto de 1995
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Crise ameaça o Fluminense

MÁRIO MAGALHÃES
DA SUCURSAL DO RIO

A crise econômica do Fluminense provoca uma corrida de credores ao estádio do clube, nas Laranjeiras (zona sul do Rio).
O empresário de atletas Pedro Luiz Vicençote (o ex-jogador Pedrinho) recebeu dois cheques sem fundo do Fluminense como parte do pagamento do atacante Leonardo, jogador cujo passe pertencia ao empresário.
Um cheque no valor de R$ 60 mil (Caixa Econômica Federal), datado de 10 de agosto, foi devolvido pelo banco. Ocorreu o mesmo com um cheque de R$ 15 mil (também da CEF).
O diretor de finanças do Fluminense, Juber Pereira, afirmou que o clube foi prejudicado pela intervenção no Banco Econômico, onde estaria depositado dinheiro arrecadado com bingo.
A dívida do clube já chega a US$ 6 milhões, de acordo com a diretoria. Os jogadores ainda não receberam salários de junho e julho, nem o prêmio pela conquista do Campeonato Estadual.
A crise contrasta com a assinatura de um contrato de patrocínio com a empresa coreana Hyundai, que paga US$ 200 mil mensais ao Fluminense.
(MM)

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