São Paulo, quarta-feira, 30 de agosto de 1995 |
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Veneza inicia hoje festival do centenário Mostra comemora cem anos do cinema e da Bienal AMIR LABAKI
A bela seleção deste ano emplacou um de seus mais fracos títulos na sessão de abertura: o "thriller" submarino norte-americano "Maré Vermelha", de Tony Scott. A disputa pelo Leão de Ouro decola hoje mesmo com o alemão "O Matador", de Romuald Karmakar. Também se inicia, com o drama russo "A Especialidade da Caça na Rússia", de Alexander Rogozkin, a mostra paralela "Janela Sobre a Imagem", que inclui os dois únicos títulos brasileiros no festival: "Carlota Joaquina", de Carla Camurati, e "Dezesseis Zero Sessenta", de Vinicius Mainardi. Dois filmes latino-americanos estão na mostra competitiva. O hispano-cubano "Guantanamera" repete a parceria Tomas Gutierrez Alea/Juan Carlos Tabio, de "Morango e Chocolate", e inscreve-se entre os favoritos. "Sin Remitente", do mexicano Carlos Carrera, passa amanhã. É majoritariamente européia (10 em 17 títulos) a concorrência. A Itália tem três filmes de peso. O mais polêmico promete ser "Pasolini: Um Delito Italiano", de Marco Tullio Giordana, um docudrama sobre o assassinato do diretor de "Teorema". Ettore Scola apresenta seu "Diario di un Giovane Povero" e Giuseppe Tornatore lança "L'Uomo delle Stelle". Fora de concurso, as duas principais estréias mundiais serão "Mighty Aphrodite", de Woody Allen, e "Além das Nuvens", de Michelangelo Antonioni e Wim Wenders. LEIA MAIS Sobre a 52ª Mostra Internacional da Arte Cinematográfica de Veneza à pag. 5-5 Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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