São Paulo, domingo, 3 de setembro de 1995
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Partida terá 500 policiais

FERNANDA DA ESCÓSSIA
DA SUCURSAL DO RIO

Um esquema de segurança com mais de 500 policiais e escolta para os ônibus dos torcedores paulistas tentará evitar a repetição do que aconteceu no jogo entre Palmeiras e Flamengo de 22 de outubro do ano passado.
Um membro da torcida palmeirense Mancha Verde morreu após ter sido baleado próximo ao Maracanã (zona norte do Rio). Outro foi baleado de raspão no ombro.
Hoje os ônibus palmeirenses começam a ser escoltados desde a entrada no Estado do Rio. O esquema se repete na saída, com 200 policiais na escolta e na vigilância das ruas vizinhas ao Maracanã.
Dentro do estádio, ficarão 300 policiais. A determinação do comando da Polícia Militar é revistar todos os torcedores. Policiais femininas revistarão as mulheres.
A prioridade é localizar armas que os torcedores possam esconder nas bandeiras ou no corpo e material para fabricação de bombas.
A Secretaria de Segurança Pública do Rio teme que membros de organizadas estejam entre os principais usuários de uma cartilha sobre explosivos que circula clandestinamente no Rio.
A cartilha ensina a fabricar bombas usando pilhas, açúcar, relógios e pólvora.

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