São Paulo, domingo, 3 de setembro de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Revolução no sertão

PEDRO ALEXANDRE SANCHES

"Deus e o Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha, revolucionou o cinema brasileiro, para o bem e para o mal. A saga do vaqueiro Manuel, perdido e dividido entre os poderes de Deus -o beato Sebastião- e do diabo -o cangaceiro Corisco-, renovou a forma de filmar no país. Por outro lado, a influência explosiva de Glauber inibiu (e ainda inibe) gerações de cineastas locais. A culpa não é, claro, de Glauber, que, bem ou mal, fincou dois marcos no cinema mundial: este e, mais arrebatador ainda, "Terra em Transe" (1967).

DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL. Brasil, 1964, 120 min. Direção: Glauber Rocha. Com Geraldo Del Rey, Yoná Magalhães, Othon Bastos, Maurício do Valle. P&B. Na Cultura.

Texto Anterior: Um mundo que cai
Próximo Texto: "Quero ver novelas dos anos 70 e 80"; "Desenhos podem nos ensinar inglês"; "'Cartão Verde' dá espaço ao público"; "Não colocaram Betti nos créditos"
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.