São Paulo, segunda-feira, 4 de setembro de 1995 |
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Emerson dissipa rumores e fica na Penske
MAURO TAGLIAFERRI
O brasileiro contou, durante o final de semana, que teve uma reunião com o dono de sua escuderia, Roger Penske, e com o proprietário da Patrick, Pat Patrick, para “esclarecer as coisas”. “A situação estava ficando chata porque o Roger (Penske) começou a pensar que eu estava conversando com o Patrick”, disse Fittipaldi. “Mas eu não estava. Patrick realmente me ligou, mas eu nunca retornei as ligações”, contou. Na reunião, Penske disse a Emerson e a Patrick que gostaria de contar com o brasileiro no próximo ano, mas que o piloto era livre para optar por uma equipe ou outra. “Expliquei ao Patrick que eu tenho um contrato com a Penske que vai até o final do ano que vem. Nem que eu quisesse poderia sair”, afirmou Fittipaldi. Seu acordo com a equipe prevê a opção de continuar também na temporada de 97. A oferta de Patrick era tentadora. O brasileiro ganharia cerca de US$ 6 milhões por ano, garantidos, provavelmente, pela Honda, para trabalhar em uma equipe para a qual pilotou por quatro temporadas (de 86 a 89). A fábrica japonesa ainda pode fornecer motores a Patrick, mas quer um grande nome para conduzir o carro da equipe. O inglês Nigel Mansell continua cotado para a vaga. “Fiquei feliz com a proposta porque gosto do Patrick, mas estou bem na Penske. A gente vai acertar o carro para o próximo ano”, falou o brasileiro, que completa 49 anos em dezembro. (MT) Texto Anterior: Cidade quer o GP até 2001 Próximo Texto: INDYFOLHA Índice |
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