São Paulo, segunda-feira, 4 de setembro de 1995 |
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Geórgia, 14 São Paulo, SP Gostaria de deixar clara a minha opinião sobre a imundície que ocorreu no dia 20 de agosto, no Pacaembu. Sou corintiana e tenho muito orgulho de meu time. Tive pena dos são-paulinos e palmeirenses que estavam presentes ao Pacaembu, naquele jogo. Aquela briga sangrenta me deixou revoltada. Como pode existir tanta gente assim, com tal deficiência mental, capaz de uma barbaridade tão inútil como aquela. Acho que esse povo só tem grama na cabeça. Além disso, como podem ter autorizado um jogo em um estádio cheio de pedras e paus de presente para os vândalos, só porque os times insistiram para o jogo ser no Pacaembu? Olha o tamanho da burrice. O futebol é arte e deve despertar prazer e alegria nas pessoas e não morte e medo de ir aos estádios. É como dizem os sábios Sergio Britto e Nando Reis: "Diversão-solução, sim, diversão-solução pra mim". Para finalizar, uma proposta aos inúteis: o Brasil tem tudo para ir para frente. Que tal vocês darem licença? Iderlan Soares, 19 São Paulo, SP Mike Tyson detona McNeeley, briga essa que rende alguns milhões de dólares para o vencedor. Bósnios, croatas e sérvios se matam todos os dias, uns aos outros, por questões étnicas. Palmeirenses, são-paulinos, corintianos e outros delinquentes vão à luta, em campos que outrora eram o centro da diversão. Hoje, infelizmente, os campos de futebol viraram campos de batalha, com cenas extremamente deprimentes. Um claro exemplo disso é o episódio que tivemos que engolir antes do almoço de domingo, em 20 de agosto. Final da Supercopa de Juniores, casa cheia e alta arrecadação. A vitória é alviverde. Torcedores invadiram o campo para soltar suas emoções. Os adversários também se acharam no direito de tomar seu espaço. O holocausto permanente nos estádios é culpa de quem? Do torcedor, dos dirigentes, do governo? De quem é a culpa? Mesmo que não saibamos a resposta de imediato, não podemos aceitar esse fato como um simples ato de vandalismo. Estamos com vocês: chega de pancadaria. André Antunes Coppio, 15 S. José dos Campos, SP Gostaria de sugerir uma reportagem que ajudasse os jovens na escolha de sua futura profissão. Queria que dessem opções de curso, faculdades, informações sobre o mercado de trabalho, salários etc. Olá André, tudo bem? Procure acompanhar o suplemento Fovest. Será publicado de 14 de setembro em diante e trará dicas sobre profissão, cursos e faculdades. "Alguém" São Paulo, SP Li uma resposta a um leitor do Folhateen, que escreveu sobre seu problema de enurese noturna, na seção "Saúde". O doutor Jairo Bouer afirma que a terapia pode ser uma das soluções. No meu caso, urinei até os 17 anos e a saída, descoberta quando as soluções mais simples não pareciam estar dando resultado, foi uma cirurgia. Procurei um clínico geral, que me encaminhou para um urologista. Daí, descobri que tinha bexiga flácida e desvio dos ureteres. Em tempo: não havia quadro de infecção urinária. Taí a dica, somada a que o doutor Jairo Bouer lhe respondeu: por "desencargo de consciência", procure um urologista e veja se o problema não é, como no meu caso, nos órgãos internos. Fiz a cirurgia há 11 anos e faço terapia para o emocional. Abraço e felicidades. Obrigado por contar sua história, que pode ajudar um monte de gente. Escreva quando quiser. Abraços. Escreva para o Folhateen: al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo, SP. CEP 01202-900. Não se esqueça de colocar seu nome completo, idade, endereço e telefone. Texto Anterior: Bruxaria literária a serviço da felicidade Próximo Texto: Mata Atlântica tem nova ameaça Índice |
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