São Paulo, terça-feira, 5 de setembro de 1995
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Base rachada; Com pressa; A diferença; Sinal vermelho; Repeteco; Emendas sem fim; Sobra; Importada; Dança dos números; Efeito colateral

Base rachada
A semana vai esquentar no Congresso se o PFL levar adiante sua proposta de lei eleitoral. PPR e os pequenos partidos devem ficar com os pefelistas. PSDB e PMDB ficam com o projeto do peemedebista João Almeida.

Com pressa
Antes de embarcar para os EUA, chefiando uma missão parlamentar, o presidente da Câmara, Luís Eduardo, deixa amarrada a apresentação do relatório de Vilmar Rocha (PFL-GO) sobre a lei eleitoral para esta semana.

A diferença
O parecer pefelista para a lei eleitoral tem a simpatia dos pequenos partidos porque, ao contrário do de João Almeida, não proíbe coligação em nenhum nível, desde que seja com a mesma sigla para vereador e prefeito.

Sinal vermelho
A cúpula do PSDB paulista não gostou das informações de que o ex-governador Fleury poderia entrar para o PTB. Dizem que, se isto ocorrer, pode atrapalhar o projeto de um bloco parlamentar de tucanos e petebistas em 96.

Repeteco
Covas busca firmar a posição de "esquerda do PSDB" ao dizer que o compromisso com o PFL é para as reformas e não para eleições futuras, opinião que reafirmou ontem aos tucanos. O discurso já deu certo antes, quando parte do PSDB quis aderir a Collor.

Emendas sem fim
O projeto que altera as regras da Comissão de Orçamento deve ser votado hoje, antes da leitura da peça orçamentária de 96. Os líderes tentam limitar a 20 emendas por parlamentar. Total: 12 mil emendas, contra as 27 mil de 94.

Sobra
Deve entrar logo em votação o projeto que transfere os cerca de R$ 500 milhões/ano do Sebrae para a Saúde. Mas, depois do lobby de Afif Domingos, um acordo deve deixar de 5% a 10% do dinheiro para as microempresas.

Importada
Malan está trazendo um reforço dos EUA para a Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda. Ex-Bird, Eliana Cardoso segue uma linha independente da de economistas do governo, como os do Planejamento.

Dança dos números
Pesquisas que têm chegado ao Palácio do Planalto apontam a classe média como o setor social em que FHC pode enfrentar mais problemas. A conferir.

Efeito colateral
O governo pode engolir um sapo devido às confusões em volta dos remendos do Orçamento de 95. Cresce a chance de FHC ver seus vetos caírem no Congresso. Os deputados estão revoltados.

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