São Paulo, quinta-feira, 7 de setembro de 1995 |
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Depoimento pode identificar no Rio policial envolvido em caso de tortura
CLÁUDIA MATTOS
Carelli, um funcionário da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), desapareceu em agosto de 1993. "Em seu depoimento, Lindalva diz que Serginho a levou de sua cela para fazer a limpeza da sala de tortura, onde conheceu Carelli, e depois para uma Kombi, que estava suja de sangue", disse o delegado José William de Medeiros, que preside o inquérito. O delegado não quis divulgar o nome completo de Serginho, mas afirma que Fonseca o identificou como funcionário da DAS na época do desaparecimento. Medeiros já entrou em contato com Serginho, que é lotado em uma delegacia da região metropolitana do Rio, e espera ouvir seu depoimento amanhã. "Vou fazer com que Lindalva faça o reconhecimento dele. Se ela confirmar, talvez não tenha de ouvir todos os policiais lotados na DAS naquela época", afirmou. Medeiros também ouviu ontem o depoimento do delegado-adjunto da DAS na época, Oscar Sá Alves. Ele negou que Carelli tenha estado preso na DAS. Texto Anterior: Acusados de participar de chacina são presos ao sequestrar 4 mulheres Próximo Texto: Divisão de polícia do Rio pode ser extinta Índice |
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