São Paulo, quinta-feira, 7 de setembro de 1995
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Novo testemunho pode esclarecer assassinato

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Um oficial aposentado dos "carabinieri" (polícia italiana), identificado apenas pelas iniciais L.M., se tornou uma testemunha-chave na processo que investiga o assassinato do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini, reaberto recentemente em Roma.
Pasolini foi assassinado na madrugada do dia 2 de novembro de 1975. Naquele mesmo dia, Giuseppe Pelosi, então com 17 anos, foi preso e assumiu ter cometido o crime sozinho. Foi condenado a uma pena de nove anos e dois meses de prisão, já cumprida.
O processo foi reaberto para investigar a denúncia apresentada no livro e filme "Pasolini - Um Delito Italiano", de Marco Tullio Giordana, de que Pelosi não estava só no local do crime.
Seu depoimento deve complementar o depoimento de Renzo Sansone, também policial. Sansone disse que os irmãos Franco e Giuseppe Borsellino revelaram que eles e Giuseppe Mastini (conhecido como Johnny, o cigano) haviam participado do crime.

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