São Paulo, domingo, 10 de setembro de 1995 |
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A liberdade do vazio
EDUARDO SIMANTOB A trilogia inspirada nas cores e slogan da Revolução Francesa, da qual "A Liberdade é Azul" é a primeira parte, marca o abandono do cinema do diretor polonês Krzysztof Kieslowski. "A Liberdade é Azul" acompanha o sofrimento de Julie (Juliette Binoche) que perde marido e filho num acidente de carro. Kieslowski constrói a narrativa seguindo os fluxos de consciência de Julie, marcados por uma sensação de liberdade que na verdade é um vazio, um desprendimento forçado. Talvez esteja aí o maior mérito do filme, que ainda explora a música e lapsos de tempo para mergulhar no estranhamento da solidão. (Eduardo Simantob)A LIBERDADE É AZUL (Trois Coleurs: Blue). França/Polônia, 1993, 97 min. Direção: Krzysztok Kieslowiski. Com Juliette Binoche, Benoit Regent. Na Bandeirantes. Texto Anterior: Tênis masculino na Bandeirantes; Cultura discute problemas das chinesas; Brasil Legal traz multimídia caipira; 'Programa Livre' recebe o Skank; MTV traz passeio do Cidade Negra; Leandro e Leonardo soltam voz em 'Ensaio'; Débora Bloch é atração na Band; Cássia Eller canta Tim Maia Próximo Texto: A vida em morte Índice |
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