São Paulo, terça-feira, 12 de setembro de 1995![]() |
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Argentina corta orçamento de educação
DENISE CHRISPIM MARIN
Essa é a primeira vez, em dois anos de aplicação, que a lei não é respeitada. Menem tomou essa decisão depois de conflitos causados pela proposta orçamentária da Secretaria da Fazenda com as solicitações de fundos das repartições públicas. A Fazenda espera que 96 seja o ano mais ajustado do período de estabilidade iniciado em 91. O gasto total previsto é de US$ 40,95 bilhões. A cifra é similar à de 95, que sofreu uma queda de cerca de US$ 2 bilhões em relação ao ano anterior, em função dos efeitos da crise mexicana. Dessa cifra, entretanto, US$ 37,9 bilhões são considerados gastos intocáveis. São valores destinados à previdência social e universidades, salários da administração pública, pagamentos de juros da dívida pública, transferências para as províncias e investimentos. Um dos dados mais relevantes do orçamento de 96 é a escassez de recursos. O Ministério da Economia estima perda de US$ 2,7 bilhões na arrecadação de impostos. Essa queda seria decorrente da redução da contribuição previdenciária das empresas, que é contabilizada como imposto. O Ministério da Economia pretende contornar esse problema com combate à sonegação e incremento do nível de atividade. Cavallo Os representantes do Grupo dos Oito, que reúne as principais entidades empresariais argentinas, receberiam o presidente Menem para um jantar, ontem à noite. O ministro da Economia, Domingo Cavallo, não havia confirmado sua presença até as 19h. Seu comparecimento poderia ser interpretado como um reforço de sua continuidade no governo. Texto Anterior: Ford pretende fechar mil vagas após férias Próximo Texto: Dívida mexicana custa 8% do PIB Índice |
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