São Paulo, quarta-feira, 13 de setembro de 1995
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Intenção é reduzir sistema atual aos poucos

DA REPORTAGEM LOCAL

O PAS (Plano de Atendimento à Saúde) e o sistema de saúde convencional devem conviver até o fim da gestão Paulo Maluf.
A estratégia do prefeito é, gradativamente, expandir o PAS por toda a cidade e ir reduzindo o peso dos hospitais administrados diretamente pelo poder público no sistema de saúde de São Paulo.
Para Maluf, a crise na saúde é tão intensa que a população vai optar pelo PAS.
O projeto aprovado ontem pela Câmara é muito genérico. A regulamentação da lei e os convênios que serão assinados com as cooperativas darão forma final ao PAS.
A idéia original do prefeito era restringir o atendimento às pessoas residentes em São Paulo, que se cadastrariam e receberiam a "carteirinha" do PAS.
As entidades médicas atacaram o projeto, alegando que o PAS descumpria o princípio constitucional do acesso universal à saúde.
Para "fechar esse flanco", mesmo quem não tem carteirinha deve ser atendido nos hospitais. As cooperativas não poderão se negar a atender ninguém.
Nesse caso, as cooperativas serão ressarcidas pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
O SUS funciona de modo inverso ao PAS. Os hospitais recebem depois do serviço prestado.

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