São Paulo, quarta-feira, 13 de setembro de 1995 |
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Restrição ao consumo deverá ser mantida
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A equipe econômica avalia que eventuais medidas de estímulo ao crédito e ao consumo, até o final deste ano, deverão se limitar à área monetária. Ou seja, à redução de juros provocada pela liberação de recursos bancários retidos no Banco Central (compulsórios).Diante de números preliminares sobre a evolução da produção e do emprego de agosto para cá, os economistas do governo consideram que medidas de efeito mais direto, como a ampliação dos prazos do crediário e do consórcio, devem ser deixadas para 96. Mesmo a redução dos compulsórios bancários será orientada pelas necessidades do sistema financeiro, e não pela intenção de reaquecer a economia. Os primeiros indicadores do consumo no mês de setembro recebidos pelo Ministério da Fazenda são encarados como indícios de que a queda na atividade econômica, constante desde o mês de maio, pode estar se encerrando após atingir os níveis mais agudos em agosto. O número de consultas ao Telecheque e ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) cresceu no início de setembro. Levantamento feito pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que a utilização da capacidade instalada da indústria brasileira caiu de 78,3% em junho para 77,9% em julho. Os dados foram coletados em 12 Estados e somente em cinco Estados houve aumento da utilização da capacidade. Texto Anterior: CEF concede crédito para casa própria Próximo Texto: Queda nos preços provoca alta nas Bolsas Índice |
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