São Paulo, quarta-feira, 13 de setembro de 1995
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Clube não comenta acusações

DA REPORTAGEM LOCAL

Até a noite de ontem, o Palmeiras não havia se pronunciado sobre as suspeitas de sonegação fiscal.
Vários diretores disseram que apenas o presidente do clube, Mustafá Contursi, se pronunciaria.
Contursi evitou a imprensa durante a tarde de ontem. Apesar de a reportagem da Folha ter visto o presidente na sede do clube, funcionários negavam a sua presença.
Segundo a portaria, porém, ele chegou às 15h20 e não saiu mais do clube. Seu carro, um Fiat Tempra, estava no estacionamento.
"Isso é um assunto puramente contábil, fácil de explicar. Acontece em todo clube. É coisa normal", disse o conselheiro Januário D'Alessio, sem explicar o caso.
Ele confirmou que o contador Lineu Berti é funcionário do clube, mas que atualmente está de férias. A carta que relata as irregularidades seria confidencial e teria sido roubada da mesa de Berti.
O caso seria discutido pela diretoria numa reunião extraordinária na noite de ontem.
A Parmalat, multinacional italiana que patrocina o Palmeiras e codirige o futebol do clube, também não se pronunciou. O diretor de Esportes da empresa, José Carlos Brunoro, iria a reunião ontem.

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