São Paulo, quarta-feira, 13 de setembro de 1995 |
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AS SUPOSTAS IRREGULARIDADES 1- Não foram expedidos documentos sobre as negociações de Mazinho, Evair, César Sampaio, Rincón, Edílson, Válber, Mancuso e Edmundo 2- Não há referência sobre pagamento de luvas e participação no passe para estes atletas 3- Não foi fornecida prestação de contas pelos organizadores do bingo do Palmeiras 4- Não existem documentos sobre as operações bancárias realizadas no Bank Indosuez 5- A Parmalat deposita na conta do Palmeiras, mas não especifica valor, data e finalidade dos depósitos 6- Alguns compromissos são pagos em depósito na conta do favorecido. O correto é o pagamento por meio do documento original e quitado no recebimento 7- Pagamentos são efetuados sem a ordem ou comprovante de quitação 8- Contas bancárias são abertas sem o conhecimento do contador financeiro 9- O Departamento de Futebol dispensa profissionais, sem consultar a existência de débitos em conta-corrente 10- Daniel Frasson recebeu R$ 40 mil dos R$ 50 mil de luvas pela transferência ao Atlético-MG. Como não cumpriu contrato, deveria retornar R$ 29 mil ao Palmeiras, o que ainda não aconteceu 11- A situação de Edmundo é idêntica -o valor não foi apurado 12- Valdir Espinosa recebeu antecipadamente R$ 48 mil para treinar o time. Na rescisão do contrato, ganhou mais R$ 40 mil, além de o clube recolher R$ 17 mil em impostos. Por cinco meses, recebeu um total de R$ 105 mil -o acordo previa, para todo o contrato, R$ 72 mil 13- Sem especificar a origem do dinheiro, foram pagos R$ 30 mil a Carlos Alberto Silva, em maio 14- Foram pagos mais R$ 8 mil em reembolso ao treinador, sem retenção de encargos 15- Antônio Carlos recebeu um empréstimo de R$ 10.750, em fevereiro, e ainda não pagou 16- Mesmo descontando as despesas do salário do jogador, Válber saiu do Palmeiras com um débito de R$ 14.593,16 17- O preparador de goleiros Valdir de Moraes vem recebendo prêmios, sem retenção ou justificativa de despesas 18- Outros casos idênticos ocorrem com atletas profissionais. Eles recebem vários reembolsos (passagens aéreas e aluguéis, por exemplo) que não são computados como receita 19- Não há um documento provando a responsabilidade do Palmeiras pelos empréstimos de Muller e Nílson 20- Os valores das luvas e participações dos dois atletas não seriam de responsabilidade do clube 21- Atletas que não pertencem ao Palmeiras vêm recebendo do clube os valores das luvas e participações nos passes 22- Não foram informados o repasse e a contabilização correta sobre o empréstimo do meia Lozano (o valor seria de R$ 127.325,00) 23- Existem vários saldos devedores em conta-corrente pendentes na contabilidade, devido a pagamentos antecipados 24- Existem documentos de despesas já realizadas aguardando posição da diretoria para o lançamento em contas. O total "bloqueado" chega a R$ 80.807,25 25- Contratos com terceiros são feitos à revelia do contador financeiro Fonte- carta de Lineu Berti, contador do Palmeiras, enviada ao presidente do clube, Mustafá Contursi, em 29 de junho Texto Anterior: Torcedora é indiciada no caso Pacaembu Índice |
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