São Paulo, quinta-feira, 14 de setembro de 1995 |
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Roteiro do verão tem palácios e museus
KATIA CANTON
Ao sudeste de Veneza está o "Giardinni della Biennalle", um lindo e vasto jardim onde foram construídos os pavilhões dos países representados na Bienal. O Palacio Grassi, legendário por exibir as melhores exposições itinerantes da Europa, mostra agora a coletiva "Identidade e Alteridade", uma belíssima leitura da evolução da imagem do corpo, entre os anos de 1895 a 1995, organizada pelo curador do centenário da Bienal, o museólogo francês Jena Clair. A fase contemporânea dessa exposição, abrigando obras entre 1985 e 1995, e intitulada por ele de "Corpo Virtual e Corpo Real", está no museu Correr, outro imperdível espaço artístico da cidade italiana. No Palacio Ducale, onde há uma exposição permanente de armas e armaduras, acomodadas entre paredes com afrescos, está atualmente a exposição "Percursos do Gosto" que, por intermédio de cartazes, textos e obras, conta os cem anos de história da evolução da própria Bienal. A Academia de Arte abriga permanentemente as mais belas pinturas de Veneza, de Tiepolo a Giorgione. E o Palácio dos Dosges revela salões e mais salões decorados com luxo inimaginável. Há ainda o charmoso e confortável museu da coleção Peggy Guggenheim, que tem um ótimo acervo de arte moderna internacional. Quem aprecia arte em locais sacros não pode perder a Basílica de Frari, com dois altares pintados por Ticiano e um tríptico de Giovanni Bellini na sacristia. E, para fechar o percurso, é imprescindível ir a Scuola di San Giorgio degli Schiavoni, a oeste do Arsenale, admirar as encantadoras pinturas de Carpaccio. Texto Anterior: Culinária da região é leve Próximo Texto: Pacotes custam a patir de US$ 435 Índice |
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