São Paulo, sábado, 16 de setembro de 1995
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Livro consumiu R$ 364 mil

DA REPORTAGEM LOCAL

A produção do livro "O Xangô de Baker Street" custou à Companhia das Letras R$ 364 mil, incluindo custos de impressão, gastos promocionais e custos administrativos (pessoal, equipamento) da editora.
Ainda segundo Schwarcz, da tiragem inicial de 60 mil exemplares que começa a chegar hoje às livrarias, pelo menos 40 mil já estão vendidos.
Jô Soares não quis receber nenhum adiantamento de direitos autorais. Em troca, pediu à editora uma porcentagem nas vendas (não revelada) maior que a usual no mercado editorial brasileiro (10%).
Além disso, a Companhia das Letras colocou à disposição do autor duas pesquisadoras e a estrutura da editora.
A campanha publicitária do livro, a cargo da agência W/Brasil, inclui anúncios de rádio, TV, cinema e jornais.
Em vez do tradicional "release" de divulgação para a imprensa, foi feito um "folder" (folheto dobrável) colorido, em papel brilhante, com texto do jornalista e escritor Fernando Morais, contando os "bastidores" da realização do livro.
Confiante na potencialidade do livro no território nacional, Luiz Schwarcz aposta também no mercado externo.
A agente literária Maria Campbell enviou sinopses do livro e a tradução das primeiras 40 páginas (além de vários excertos) a editoras britânicas e norte-americanas, em versão inglesa de David Coles. As editoras receberam também a íntegra do livro em português.
Autógrafos
Jô Soares vai autografar seu livro em São Paulo no próximo dia 20, a partir das 19h, no Museu da Casa Brasileira. No Rio, o lançamento será no dia 27, às 18h30, na Biblioteca Nacional.

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