São Paulo, segunda-feira, 18 de setembro de 1995 |
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SBT investe US$ 40 mi para mudar de sede
SUZANA BARELLI
A emissora paulista está investindo US$ 40 milhões, em três anos, para concentrar todas as suas atividades em uma única área de 230 mil metros quadrados, ao lado da rodovia Anhanguera, próxima ao pico do Jaraguá, em São Paulo. "Crescemos muito nesses 14 anos de vida e precisávamos reunir nossas atividades em um único lugar", diz Guilherme Stoliar, vice-presidente do SBT. Em março de 1996, o jornalismo, as partes técnica e de geração de imagens vão mudar da unidade da Vila Guilherme (zona norte de São Paulo) para a Anhanguera (zona oeste de São Paulo). Em julho, será a vez da produção interna de novelas e, no final de 96, do teatro, hoje localizado no Tucuruvi (zona norte de São Paulo). Já funcionam no local a cidade cenográfica (para gravação de cenas externas de novelas), a fábrica de cenários e as divisões administrativa e comercial. A idéia do SBT é concentrar suas atividades televisivas (shows, novelas e jornalismo) em um grande galpão de 66 mil metros quadrados, divididos em sete estúdios. O galpão, sem função desde 1991, está sendo reformado e ampliado. Em décadas passadas, a área serviu de depósito do Baú da Felicidade e das lojas Tamakavi, de propriedade de Silvio Santos, o dono da emissora. Outro fator que motivou a mudança do SBT foi a necessidade de investir em inovações tecnológicas como a edição digital de imagens. "O telespectador não vai perceber mudanças no vídeo, mas se não investíssemos estaríamos desatualizados em alguns anos", diz Stoliar. A estimativa do SBT é de ter um ganho de qualidade entre 1% e 2% do produto final. Stoliar diz que todos os equipamentos adquiridos para a nova sede são de última geração e permitem a total informatização da emissora. Os projetos de iluminação e acústica dos estúdios foram desenvolvidos em conjunto com técnicos norte-americanos e ingleses, e diversos equipamentos foram adquiridos no exterior (Estados Unidos, Inglaterra e Itália). O SBT vai manter três pontos na cidade de São Paulo para a transmissão de reportagens para a nova sede. Um deles será no Sumaré (uma das unidades atuais, na zona oeste de São Paulo). Os demais não estão definidos. "Vamos gerar imagens e sons por microondas, para evitar que, por problemas de trânsito, o material não possa ser veiculado", diz Stoliar. Texto Anterior: Quem é o responsável pelo país? Próximo Texto: Idéia é criar nova cidade Índice |
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