São Paulo, segunda-feira, 18 de setembro de 1995 |
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Italianos dominam o GP do Brasil de motociclismo
MÁRIO MAGALHÃES; MAURO TAGLIAFERRI
Pilotos italianos dominaram ontem o Grande Prêmio Brasil de motociclismo, disputado no autódromo de Jacarepaguá (zona oeste do Rio). Foi a 11ª das 13 etapas do Campeonato Mundial. Luca Cadalora (Yamaha) venceu na principal das três categorias do campeonato, as 500 cilindradas, liderando do começo ao fim da corrida. O brasileiro Alexandre Barros (Honda) ficou em oitavo. Doriano Romboni (Honda) ganhou nas 250 cc. O maior triunfo na categoria foi de outro italiano, Massimiliano Biaggi, que, com o segundo lugar, conquistou pela segunda vez consecutiva o título mundial. Sua moto é italiana, fabricada pela Aprilia. A única prova sem triunfo de piloto da Itália foi a das 125 cc, vencida pelo japonês Masaki Tokudome, seguido pelo italiano Gianluigi Scalvini. Ambos correm com moto Aprilia. O terceiro lugar deu ao japonês Haruchika Aoki (Honda) o título das 125 cc. A japonesa Tomoko Igata, única mulher a pilotar no Mundial, ficou em 17º lugar entre os 29 pilotos que largaram. Nesta prova houve o acidente mais espetacular do dia. O japonês Kasuto Sakata perdeu o controle da moto numa saída de curva e foi projetado para o alto, sem sofrer ferimento grave. Desde os treinos de sexta-feira, 13 pilotos se acidentaram. Dois tiveram fratura em osso da mão. A corrida mais emocionante de ontem foi a das 250 cc, em que quatro pilotos chegaram a liderar. Nas 500 cc, apesar da vitória, Luca Cadalora não tem mais chance de vencer o campeonato. A disputa nos dois últimos GPs (Argentina e Catalunha) ficará entre os australianos Michael Doohan (210 pontos) e Daryl Beattie (184). Cada vitória vale 25 pontos. Ontem, Doohan ficou em segundo e Beattie, em quarto lugar. Foi a 32ª vitória de Cadalora no motociclismo mundial. Ele já foi campeão das 125 cc e das 250 cc. "Quando Ayrton Senna morreu, parei para uma profunda reflexão. Isso me ajudou a ser hoje um piloto mais maduro e melhor." O GP reabriu o autódromo do Rio para um evento de campeonato mundial. O último tinha sido em 1989, pela Fórmula 1. Na semana passada, os promotores chegaram a dizer que as entradas estavam esgotadas. Texto Anterior: Notas Próximo Texto: Nádegas definem tamanho da arquibancada Índice |
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