São Paulo, segunda-feira, 18 de setembro de 1995 |
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Lojas se multiplicam na Vila Madalena
CELSO FIORAVANTE
Onde: r. Harmonia, 479, tel. 011/814-6299, Vila Madalena Quando: hoje, a partir das 19h A abertura hoje, na Vila Madalena, da terceira loja Zona D coloca o bairro definitivamente no circuito do design paulistano. Se até há pouco tempo, a Vila era conhecida apenas como um prolífero núcleo de bares e restaurantes, hoje ela reúne também as várias vertentes da produção e do comércio do que de melhor e mais original se produz em matéria de móveis, utilitários e objetos de decoração (veja mapa e endereços em quadro ao lado). A Zona D, por exemplo, que em sua primeira loja, criada há cinco anos, dividia seu espaço com móveis e objetos de designers nacionais e estrangeiros, investe agora no mobiliário nacional em sua nova loja, em peças de designers como Herman Tacasey, irmãos Campana e Arthur de Mattos Casas e Duílio Ferronato (este último abre exposição individual na loja Benedix, na praça Benedito Calixto, no próximo dia 28). Nos móveis desta sua primeira exposição, destacam-se a acurada marcenaria (aparadores de Caio de Medeiros Filho), a elegância na forma e no uso de materiais (cadeira em ferro cromado, madeira folheada e marfim de Cláudio Fonseca) e a utilização de novos materiais, como o MDF (Medium Density Fiberboard, um aglomerado de madeira de reflorestamento triturada condensada com resina), na mesa de centro da dupla Marcelo Rosembaum e Ricardo Varuzza. Também na Vila Pelo menos outros dois pontos na Vila Madalena merecem visita: a Herança Cultural e a Baraúna Marcenaria. A primeira reforma móveis de designers históricos, como o finlandês Eero Saarinen (1910-1961), o americano Charles Eames (1907-1978), o alemão Mies van der Rohe (1886-1969), o suíço Mario Botta e o húngaro Marcel Breuer e os comercializa por até 50% do valor de mercado. Trabalha ainda com jovens designers brasileiros, como a dupla Flávio Verdini e Julio Sannazzaro. A Baraúna Marcenaria, com criações dos designers Francisco Fanucci, Marcelo Ferraz, Marcelo Suzuki e Lina Bo Bardi, se destaca pela recuperação de mobiliário de tradição caipira e indígena e na utilização de madeiras recicláveis. Texto Anterior: FHC libera R$ 150 mil para fundação Próximo Texto: Clara Nunes ganha homenagem mórbida Índice |
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