São Paulo, terça-feira, 19 de setembro de 1995 |
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PMDB exige ministério 'de expressão'
DENISE MADUEÑO; GUILHERME EVELIN
"Temos de ter um ministério para formular a política do PMDB", declarou Temer. O PPB, resultado da fusão do PPR e PP, também pressiona para conseguir uma vaga no Ministério. A reforma ministerial é defendida também pelo vice-líder do PSDB na Câmara, Arthur Virgílio (AM). "O governo não pode ignorar o novo desenho político do Congresso", afirmou. Segundo avaliação da Folha colhida junto a aliados de FHC, o ideal seria mudar o ministério no início do próximo ano, após a aprovação do Fundo Social de Emergência pelo Congresso, para evitar atrito na base governista. Um dos ministérios pretendidos pelo PMDB é o da Agricultura, hoje ocupado por José Eduardo de Andrade Vieira, do PTB. Um dos nomes cotados seria o do senador Iris Rezende (PMDB-GO). Ao PPB interessa o Ministério da Indústria e do Comércio, ocupada pela tucana Dorothea Werneck. O nome mais cotado é o deputado Francisco Dornelles (RJ). Entre os tucanos, a nova configuração do ministério passa pela saída de Jobim da Justiça. Ele seria indicado para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Dois nomes são citados pelos tucanos para a Justiça. O primeiro é o do atual chefe de gabinete de Jobim, José Gregori. O outro é o do ex-presidente nacional do PSDB Pimenta da Veiga. Uma reforma ministerial desagrada ao PFL. "O PFL como parceiro não tem informação e não pleiteia uma reforma ministerial", disse o deputado Paulo Bornhausen (SC). (Denise Madueño e Guilherme Evelin) Texto Anterior: FHC anuncia 1º ônibus da VW Próximo Texto: Luís Eduardo critica demora na privatização Índice |
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