São Paulo, quinta-feira, 21 de setembro de 1995 |
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NY aumenta prêmio por pista de assassinato
DANIELA FALCÃO
A portuguesa (naturalizada brasileira) foi morta na noite de sábado, quando fazia cooper no extremo norte do Central Park, uma das mais desertas áreas do parque, próximo ao Harlem. Antes de morrer, Maria Isabel foi espancada: ela sofreu traumatismo craniano e seu rosto estava irreconhecível. Os shorts e a calcinha estavam abaixados até o tornozelo, mas a polícia ainda não confirmou se ela fui estuprada. Até ontem à noite, a polícia não tinha pistas sobre os autores do crime. Cerca de 75 policiais estão trabalhando 24 horas por dia no caso. O Departamento de Narcóticos está conduzindo as investigações, porque foram encontradas várias piteiras de crack próximo ao córrego onde estava o corpo. Detetives estão contactando informantes atrás de suspeitos e checando as listas de ex-condenados recém-soltos e de traficantes que estão em regime de liberdade condicional e que atuavam na região. As investigações estão concentradas no 20º DP, com apoio do posto policial do Central Park. Mas foram recrutados detetives de todos os distritos da cidade para trabalhar no caso. No fim da tarde de ontem, o comandante da Polícia de Nova York, William Branton, e o prefeito Rudolph Giuliani anunciaram que o aumento no valor da recompensa foi possível graças às doações oferecidas por associações e por moradores da cidade. Na terça, a loja em que Maria Isabel trabalhava -a butique de sapatos Stephane Kélian- havia oferecido US$ 10 mil para quem tivesse alguma pista sobre os criminosos, dobrando o valor já anunciado pela polícia. Ontem, as doações continuaram chegando. Uma das maiores foi oferecida pelo apresentador de TV Geraldo Rivera (US$ 10 mil) que tem um programa de entrevistas sobre temas de comportamento. A prefeitura criou uma conta bancária para receber doações para aumentar a recompensa e auxiliar a família de Maria Isabel no translado do corpo para o Brasil. Texto Anterior: SP começa 2ª fase da privatização de estradas Próximo Texto: Telefone exclusivo ajuda polícia Índice |
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