São Paulo, sexta-feira, 22 de setembro de 1995 |
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Organizador tem fama de 'louco'
ANDRÉ FONTENELLE
Payne ganhou US$ 631.238 em 94 pelo seu trabalho, um salário exorbitante mesmo para os padrões norte-americanos. O líder do ACOG (Atlanta Committee for the Olympic Games) é uma figura controvertida nos Estados Unidos. Quando lançou a candidatura de Atlanta para abrigar os Jogos, foi tratado como louco e obcecado. Advogado bem-sucedido, Payne abandonou tudo em nome de sua causa. Teria contraído dívidas de mais de US$ 1 milhão. "Se Atlanta não tivesse vencido, hoje ele estaria vendendo lápis na rua", brinca o jornalista Bert Roughton Jr., 41, editor-assistente do "Constitution". Para Roughton, esse salário alto é uma forma de Payne recuperar o dinheiro gasto de seu bolso para levar os Jogos a Atlanta. Payne guarda a sete chaves a situação financeira do Comitê Organizador, segundo o jornalista. "O orçamento é secreto, exceto pelo que eles querem contar." Bob Brennan, assessor de imprensa do ACOG, admite apenas que "os Jogos não vão dar lucro, mas não vão dar prejuízo". (AFt) Texto Anterior: O BRASIL NA OLIMPÍADA Próximo Texto: Sucesso dos Jogos ainda é incerto Índice |
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