São Paulo, domingo, 24 de setembro de 1995 |
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Preço de serviço desafia Procon
FRANCISCO SANTOS Em São PauloA coordenadora do Procon (Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor) de São Paulo, Maria Inês Fornazaro, disse à Folha que o órgão tem dificuldades para lidar com as denúncias de abusos de preços de serviços que recebe por causa da diversidade desse segmento. "É a questão mais complicada do real", afirmou. Ela considera "válido" que o governo divulgue tabelas de preços mas recomenda que elas venham acompanhadas de informações sobre a diversidade da oferta e sobre a importância da qualidade no serviço. Para Heron do Carmo, da Fipe, a alta de preços de serviços, como os domésticos, barbeiro, cabeleireiro e sapateiro, tem efeito distribuidor de renda e deve ser encarada como positiva. Segundo Lázaro Costa, assessor do Sindicato dos Cabeleireiros de São Paulo, a alta dos preços do setor teve como um dos motivos o medo da volta da inflação. Teria sido uma alta preventiva. O presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo, Tito Néri, disse que a pesquisa da Fipe "é irreal" por computar como serviços médicos os custos dos planos de saúde. Segundo ele, só 5% dos médicos de São Paulo recebem diretamente por seus serviços. (FS) Texto Anterior: Sunab abre campanha na quinta-feira Próximo Texto: Três milhões complementam aposentadoria Índice |
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